Curadoria: Dandara Almeida e Vanessa Queiroz • Texto curatorial: Bruno
Porto
• Coordenação: Dandara Almeida
• Identidade Visual: Bruno Biano
• Design: Bruno Biano e Eduardo França
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Motion: Rebeca Prado • Tipografia: Vinila
por Flora de Carvalho e Plau
Produção: Natália Toledo • Social: Motora •
Impressão e produção gráfica: Nikkolas (CopyHouse) •
Desenvolvimento web: Programatório
Realização: 30 anos ADG • Apoio: Copy House, Dual Midia, IdeaFixa
Há trinta anos, quando a Associação dos Designers Gráficos foi fundada em São Paulo
As exposições de cartazes, bem como os encontros entre designers, eram presenciais e seus catálogos eram impressos.
É oportuno - quase nostálgico - que esta mostra comemorativa de três décadas da ADG Brasil seja assim.
Não que configurações desse tipo tenham desaparecido por completo, mas hoje em dia é mais provável que exposições, encontros e mesmos os registros destes se dêem online, quando muito em um catálogo disponibilizado em arquivo PDF.
Vale lembrar que o PDF não existia em 1989. Ele começou a ser engendrado na década de 1990 e só se popularizou nos anos 2000. Mas de volta aos cartazes.
O cartaz é novamente escolhido como suporte para um marco histórico da ADG Brasil. Junta-se às diversas mostras de cartazes realizadas na Galeria ADG, que até meados da década de 2000 abrigou a sede da Associação em São Paulo, e à inauguração da Coordenação Regional da Associação no Rio de Janeiro, em 2000, oficializada com uma exposição de cartazes de seus associados cariocas na Galeria Cerebelo, em Ipanema.
Datas redondas de aniversário costumam gerar momentos de reflexão, em que são colocadas em perspectiva tanto conquistas como falhas. No caso da ADG Brasil, o saldo é positivo. Não foram apenas treze edições da Bienal Brasileira de Design Gráfico - que por si só representa um inestimável registro histórico e ferramenta de promoção da produção de design no país - mas dezenas de outras exposições, seminários, pesquisas, workshops, debates, palestras e publicações. Nas últimas três décadas, a Associação representou a classe dos designers incontáveis vezes junto à diferentes esferas governamentais, instituições culturais, empresariais e de ensino, além de organizações internacionais, inclusive em eventos realizados pelas Américas, Ásia e Europa.
Datas redondas também são propícias para mudanças. Há dez anos, a 9ª Bienal teve sua realização adiada para coincidir com as comemorações de 20 anos da Associação - unindo graficamente 20+09 n o ano de 2009 - e a Bienal, que começara no ano par de 1992, desde então é realizada em anos ímpares.
Poster comorativo da 13ª bienal Brasileira de Design Gráfico. Designers Maikon Nery e Pablo Blanco.
Naquela celebrada 9ª edição, a categoria de cartazes foi batizada de Manifesto. Ao adotar a palavra italiana para cartazes, ampliava-se a percepção que a Bienal tinha da finalidade daquele objeto, até então representado nas edições anteriores quase que exclusivamente por suas manifestações culturais e comerciais. Este é o sentido que melhor descreve as peças criadas para esta comemoração.
A Diretoria 2018-2020 da ADG Brasil ofereceu a trinta nomes do Design Brasileiro a oportunidade de se manifestar livre, artística e ideologicamente, sobre cartazes de grande dimensão, e articular suas opiniões sobre o que seria o design no futuro. A seleção de nomes abrange desde designers que participaram da fundação da Associação até jovens estúdios cujos integrantes nunca viram distinção entre virtual e real, e, quiçá nascidos depois de 1989, para quem a ADG Brasil e a Bienal sempre existiram.
Mais do que trabalhos simplesmente autorais, são manifestações multifacetadas que refletem uma diversidade de estilos, referências, bagagens, angústias e ideais que convivem no cenário do Design Brasileiro em 2019. É neste múltiplo olhar, e no que fazemos com ele, que residem possibilidades de reflexão e ação.
Abertura da 13ª Bienal Brasileira de Design em Curitiba. 2019
Para ver mais acesse 13.bienaladg.org.br
Poster comerativo de 30 anos
da Associação Brasileira
de Design
Designer Bruno Biano
Buscando ser cada vez mais representativa, relevante e integrada aos diferentes Brasis,
a
Associação dos Designers Gráficos vive em constante evolução, mais ou menos perceptível em alguns
momentos, mas sempre composta por indivíduos que buscam trazer
o melhor de si
para
o coletivo.
É nesta articulação de múltiplos olhares
e segmentos da atividade profissional, e das reflexões, ações e reações ao que
se apresenta como Design, que reside a Associação dos Designers Gráficos.
Somos,
há 30 anos,
a ADG Brasil.
Bruno Porto
Associado desde 1997,
foi membro da Diretoria,
Coordenação RJ e dos Conselhos Consultivo e de Ética da ADG Brasil, tendo atuado também como jurado,
coordenador do júri,
coordenador-geral e curador
de
diferentes edições da Bienal Brasileira de Design Gráfico.
REFERÊNCIAS
Consolo, Cecília (org). Anatomia do design: Uma análise do design gráfico brasileiro. Blucher, 2009.
Klotzel, Ruth. Um percurso em design gráfico e comunicação visual. 2007. 176 pgs. Dissertação de
Mestrado. FAU/USP, São Paulo.
Lins, Rico. “Entrevista a André Stolarski”. In: Farias, Agnaldo [...] et al. Rico Lins: uma gráfica
de fronteira. Solisluna Editora, 2009.
Porto, Bruno. “Sobre a 12ª Bienal Brasileira de Design Gráfico”. In: Porto, Bruno; Lobo Júnior,
Marco Aurélio; Cruzeiro, Victor. Catálogo da 12ª Bienal Brasileira de Design Gráfico. Blucher, 2017.
Designers Brasileiros
Para comemorar os 30 anos da ADG Brasil, convidamos 30 designers e estúdios brasileiros de gerações e estados diferentes, à criar uma dupla de posters, que foram expostos no Mon, Museu Oscar Niemeyer, em Curitiba em 2019.
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Designer GráficaSP
Andrea Kulpas
010101"Pensar em nossa própria profissão no futuro, no contexto de mercado, emprego e práticas é uma tarefa difícil. Entendo que tanto profissional e profissão estão em constante mutação – pelo menos foi assim para mim, desde que ingressei no curso de Desenho Industrial, no final dos anos 90. Essa é a essência que aprendi: que, como designers, precisamos entender o meio, adaptar-nos e solucionar. Pessoalmente, eu espero que o design do futuro continue entendendo, se adaptando e solucionando. É o que nos alicerça além da clássica premissa “deixar algo bonito” É o que nos faz necessários. É no que acredito e o design do futuro que continuarei entregando.
O design do futuro é esse pelo qual eu luto, de aproximar profissionais, de juntar pessoas e de tornar o caminho mais claro e fluido."Essa é a forma como o designer entende o que é o design no futuro.
Andrea Kulpas nasceu em Ribeirão Preto, interior de São Paulo.
Se graduou como designer gráfico pela Unesp, Bauru - SP e atua na área há 20 anos.
Experiente em branding, desenvolvimento de identidade e embalagem, especializou-se em tipografia pela Universidade de Buenos Aires, Argentina.
Seu trabalho de pós-graduação foi inspirado pela história de sua família de imigrantes do leste europeu, uma pesquisa sobre manifestações folclóricas polonesas que serviu de base para a criação da fonte “Leluja”. Seu trabalho foi selecionado para a 7ª Bienal Tipos Latinos, em 2016, e para a 12ª Bienal de Design Gráfico da ADG, em 2017.
Trabalhou na Sebastiany Design, FutureBrand, MJV, Questtonó e, atualmente, atua como Coordenadora de Projetos na Tátil. Em paralelo, desenvolve projetos tipográfocs, através da Akulpas Projetos, entre eles a fonte “Olar”, selecionada para a 8ª Bienal de Tipos Latinos e para a 13ª Bienal da ADG.
Atua pedagogicamente e ministra aulas no curso de Design da Miami Ad School e na disciplina de Tipografia da EBAC. -
Designer e IlustradoraSP – UK
Diverso, corajoso e moldado por diferentes experiências, possibilidades e valores.
Essa é a forma como o designer entende o que é o design no futuro.
Bárbara Malagoli Martino nasceu em Santos em 1989. Estudou Gráfico de Design e pesquisa como Designer Criativa em editoras e estúdios em São Paulo. Em 2016, decidiu focar em sua paixão por ilustração e, desde então, trabalha como profissional independente em uma ampla gama de projetos e clientes, atuando como Artista Gráfica, Ilustradora e Diretora de Arte. Em seu trabalho trabalho explora o poder da feminilidade e sua relação poética com a natureza através de texturas e formas cativantes. Seus clientes incluem: Nike, Google, Samsung, Facebook, The New York Times entre outros.
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Designer e IlustradoraPE – SP
O design no futuro será mais que uma ferramenta de transformação e materialização de ideias. Hoje, no processo de fazer design, já olhamos para o mundo com mais empatia e humanidade, buscando contemplar soluções que vão além do nosso projeto. Mas acredito que, no futuro, responsabilidade social, ambiental e ética serão posturas indissociáveis da prática do design. O design será inclusivo, diverso, democrático e sustentável não só quando convém, mas na sua essência.
Essa é a forma como o designer entende o que é o design no futuro.
Bel Andrade Lima é designer e ilustradora. Formou-se em Design na Universidade Federal de Pernambuco e complementou seus estudos em Londres, na Middlesex University e na Central Saint Martins. Trabalhou em estúdios de design e comunicação no Recife, e na Revista Bravo, da Editora Abril. Hoje, mora em São Paulo e trabalha como freelancer nas áreas de design gráfico, ilustração e estamparia. Desenvolveu trabalhos para empresas como Google, Airbnb, Nestlé, Coca-Cola, Natura, Kimberly-Clark, Vivo, Globo e Gol. De 2013 a 2016, foi uma das artistas responsáveis pelo Projeto Cenográfico do Carnaval do Recife. A edição de 2016 do Projeto Cenográfico do Carnaval do Recife lhe rendeu 3 prêmios: o ONDI Diseño 2016 (Cuba), o IF Award Design 2017 (Alemanha) e o Brasil Design Award 2017. Em 2015, nome o prêmio Tacaruna Mulher, na categoria Destaque em Design.
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Duo de Artistas Gráficos e visuaisGO
É a liberdade visual e artística cada vez mais presente na vida das pessoas.
Essa é a forma como o designer entende o que é o design no futuro.
Bicicleta sem Freio por Marck Al
Arte, design e rock n’roll. Pode parecer um clichê mas essa é maneira mais simples, honesta e coerente de tentar explicar essa dupla de ilustradores que atende sob o nome “Bicicleta sem Freio”.
Douglas e Renato se conheceram no curso de Artes Visuais da Universidade Federal de Goiás. O BSF surgiu como um grande grupo de colegas de classe que só queriam ser divertir, criar, desenhar e animar o que vinha em suas mentes. Boa parte dos trabalhos do inicio do grupo eram de cartazes para shows de rock e eventos culturais.
Acho que a principal característica desse grupo é o trabalho manual, o capricho tipográfico e o desenho de garotas, muitas garotas. Com influências quem vão de Edward Mucha a James Jean, os garotos exploram com maestria as cores, as formas e as curvas dos mais variados tipos de garotas, sempre com uma dose de piscodelia e humor únicos.
Seja numa referência interna de um sanduíche predileto de um dos integrantes ou uma tatuagem que deixe claro suas origens.
Tive o prazer de trabalhar com eles algumas vezes, mas duas eu posso destacar: na produção do video clipe de “My Favorite Way” para a banda Black Drawing Chalks e na produção de um comercial de refrigerante. Na produção do video clipe ficamos atolados em uma produção que levou quase cinco meses, enquanto produzíamos seqüências eles produziam as partes deles entre um intervalo de um show e outro, o clima da produção foi intenso e único. Na produção do comercial para o refrigerante, eu tinha formado uma equipe que na última hora, e com o prazo estourado, não estava conseguindo fazer o trabalho com a qualidade que gostaria. Foi quando liguei para eles de madrugada e perguntei se poderiam me salvar. Eles toparam o trabalho ficou ótimo e o cliente agradeceu, sou eternamente grato por isso.
Não seria exagero dizer que eles vivem o que desenham. Algumas vezes isso não funciona muito, mas na maioria das vezes o resultado é belíssimo e genial. O trabalho do grupo vem chamando atenção em todos os continentes, os garotos vem emprestando seu traço único para clientes ao redor do mundo, nada mal para dois moleques pilotando uma bicicleta a toda velocidade sem nenhum tipo de freio. -
Estúdio de designSP
“Mas o tempo linear é uma invenção do Ocidente, o tempo não é linear, é um maravilhoso emaranhado onde, a qualquer instante, podem ser escolhidos pontos e inventadas soluções, sem começo nem fim.” Lina Bo Bardi
Essa é a forma como o designer entende o que é o design no futuro.
Bloco Gráfico é um estúdio de design, com sede em São Paulo, formado por Gabriela Castro, Gustavo Marchetti e Paulo André Chagas. Desenvolve projetos editoriais, expográficos e de identidade visual para instituições como Sesc-SP, Instituto Moreira Salles, Masp, Companhia das Letras, Cobogó, entre outros. Teve trabalhos premiados em bienais brasileiras de design gráfico da ADG, pelo American Institute of Graphic Arts (AIGA) e pela Biblioteca Nacional. Ganhou o III Premio Latinoamericano al Diseño Editorial de melhor projeto gráfico de livro da América Latina em 2018 e, em 2019, recebeu o “Best in Show Award”, que é atribuído ao trabalho escolhido por unanimidade como o melhor do ano pelo Type Directors Club de Nova York.
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Designer e artista gráficoBA – SP
Bruno Biano é um designer e artista gráfico, baseado em São Paulo e que há mais de 20 anos trabalhando habilidade e interesse em particular em UX e Branding Design. Atualmente trabalha como diretor de design e de criação, liderando equipes multidisciplinares de estrategistas de marca, produtores e designers.
Na indústria do design e da cultura, já trabalhou com marcas como Netflix, Sony, Natura, Boticário, Cinemark e Gilberto GIl.
Em 2020, ÀKÀRÀ, documentário em que trabalhou criando o design e direção de motion, recebeu o maior prêmio (Ouro e Grand Prix) do Brasil Design Award, um dos maiores eventos do design brasileiro.
Biano também ministra palestras sobre design e processo criativo em eventos por todo o Brasil. Em 2017, criou uma pesquisa ⏤ SALAZZ.CC ⏤ sobre o design gráfico brasileiro dos anos 60 e 70 (Rogério Duarte ⏤ Pós-modernismo e Tropicalismo) e apresentou-a em Matosinhos; Porto - Portugal, Paris - França e Madrid - Espanha. Bruno Biano atualmente se dedica a desenhar tipografias digitais e a pesquisa sobre os códigos visuais e do pensamento vanguardista do designer brasileiro Aloysio Magalhães. -
Designer, tipógrafo e professorPE – CE
Claro, limpo e moderno. A promessa de um país que custa a acontecer é uma constante na história do Brasil. Ao concentrar informações em artefatos e processos capazes de comunicar significados, produzir empatia e atender necessidades, o design também convida à reflexão e estimula a autocrítica. É preciso ampliar ainda mais as ações da ADG Brasil para que em 2049 nosso povo tenha aceitado este convite e exercitado esta análise.
Essa é a forma como o designer entende o que é o design no futuro.
Buggy é recifense, mestre em design pela UFPE e especialista em gestão de empresas pela Fundação Dom Cabral. Fundador da primeira fundição de tipo digital nordestina (a Tipos do aCASO), criou o Laboratório de Impressos (Olinda), o Laboratório de Tipografia do Agreste (Caruaru) e o Laboratório de Tipografia do Ceará (Fortaleza), além de ter passado e os cursos de design gráfico e design de produto da AESO (Olinda). Atualmente é professor do Curso de Design da UFC (Fortaleza), de algumas pós-graduações pelo país, diretor da ADG-Brasil, vice-presidente da Comissão Editorial da Litoral Press e membro da Comissão Editorial da Estereográfica. Como músico figurou ativamente no Manguebeat, tocando baixo no DMP & os Fulanos. Como artista, realizou o trabalho performático carnavalesco Sopa de Letrinhas e participou do coletivo Trampo Letras & CO No exercício profissional, conquistou vários prêmios nacionais e internacionais e integrou inúmeros juris. Parte de sua bagagem como designer pode ser conferida em seus vários livros - um deles, O MECOTipo, referência no ensino de design brasileiro.
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Estúdio de designSP
Retratar, sintetizar e projetar o mundo ao seu redor, transitar em ambas como processo do fluxo de produto / produtor de cultura, questionar, inventar e reinventar. São esses os papéis do design gráfico, não apenas no futuro. Para tanto, é necessário evitar as armadilhas imobilizantes da nostalgia, assim como compreender que a atividade não se reduz ao elo “criativo” da cadeia mercadológica de consumo. Pois, se essa é a impressão que temos hoje, é porque, de tão dedicado a uma “solução de problemas” colando post-its nas paredes ou a reverenciar “os clássicos”, o design gráfico talvez tenha se esquecido de qual o seu papel no presente.
Essa é a forma como o designer entende o que é o design no futuro.
A Casa Rex é uma multipremiada casa de design gráfico com sede em São Paulo onde, além da criação de projetos gráficos das mais diversas áreas e portes, Gustavo Piqueira e Samia Jacintho desenvolvem pesquisas em cultura visual, testam os limites da linguagem e imprimem em sua pequena oficina gráfica. Gustavo também é autor de 40 livros de difícil classificação, todos marcados pela livre mistura entre texto, imagem, design e História, além da coleção Gráfica Particular, dedicada ao resgate de importantes obras da cultura gráfica. Samia é sócia da Casa Rex desde 2006. Sergipana radicada em São Paulo, também lançada marca COR em que cria múltiplos objetos em edições limitadas - de roupas a artigos para casa - com características marcantes e acabamentos primorosos. www.casarex.com www.gustavopiqueira.com.br www.wearecor.com
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Estúdio de designSP
Certezas são hipóteses transitórias. Com elas flutuamos, mudamos teses e tentamos definir como as coisas funcionam. Difícil dizer qual o futuro do design com tantas questões para lidarmos no presente. Talvez o fato de estarmos em constante estado de produção possa mostrar muitas respostas cotidianas sobre como será desenhado este futuro ao invés de cairmos na competitividade de alcançá-lo.
"Um passo à frente e você não está mais no mesmo lugar" - música Um Passeio No Mundo Livre Afrociberdelia - Chico Science & Nação Zumbi (1996)
Se você não está trabalhando na fronteira daquilo que você conhece e aquilo que você não conhece, então provavelmente você não está criando nada novo, o único jeito de chegar lá é produzindo, criticando, falhando e refletindo nessa jornada.
"De algum modo, acho que o design gráfico é mais bem-sucedido quando se esquiva às definições’’ - Jessica Helfand (Entrevista a Debbie Millman, in How to Think Lika a Great Designer, Nove York: Allsworth Press, 2007, p.147), livro Teoria do design gráfico, Ubu Editora, 2019.Essa é a forma como o designer entende o que é o design no futuro.
Colletivo: 18 anos em movimento.
Somos um escritório de design. Trabalhamos na fronteira daquilo que conhecemos com aquilo que não conhecemos, sem isso não estamos criando nada novo. O design não funciona sozinho, ele é um método aplicado à outros assuntos, exploramos estes assuntos em pesquisas, branding, sistemas de identidade, sites, aplicativos, UX e UX, livros, projetos de embalagem, seja digital ou gráfico desenhamos e criamos linguagem de pessoas para pessoas. -
DesignersPR
O futuro não existe.
O futuro não
O futuro
ØEssa é a forma como o designer entende o que é o design no futuro.
Movidos pela paixão e prazer do trabalho feito à mão, o Criatipos surgiu como uma vida paralela dos designers Cristina Pagnoncelli, Cyla Costa, Eduilson Coan e Jackson Alves. Pensamos, criamos e executamos projetos relacionados a tipografia / lettering / caligrafia em tinta, giz, sobre paredes ou o suporte que o projeto exigir. Nosso grupo é fortalecido com qualidades complementares de cada um, dando valor sempre ao trabalho coletivo, feito à mão e criativo.
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DesignerSP — NY
Design que tem um ponto de vista e faz sentido para o contexto em que for criado.
Essa é a forma como o designer entende o que é o design no futuro.
Felipe Rocha é designer gráfico de São Paulo e reside em Nova York. É um dos sócios fundadores do estúdio PORTO ROCHA, junto com Leo Porto. Em 2017 ele fundou, também em parceria com o Leo, o Bonde - primeira conferência de design brasileiro nos Estados Unidos. Antes de começar o seu próprio estúdio, Felipe atuou como líder de design no Spotify, no estúdio Sagmeister & Walsh (Nova York), FLAGCX (São Paulo) e Colors Magazine (Treviso). Seus projetos já foram expostos em pesquisas em Milão, Hong Kong, Nova York, Seattle, Toronto, São Paulo e Rio de Janeiro.
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Estúdio de designSC
No futuro o design será ainda mais interativo, colaborativo e adaptável. Novas profissões começarão a surgir e nosso ofício será o de estabelecer um pensamento inicial, concebido e fazer com que o mesmo possa evoluir ao longo do tempo, oportunizando que pessoas com diferentes habilidades façam parte da sua construção. A compreensão do contexto será essencial na busca por soluções não definitivas, fazendo com que o designer assuma outros papéis neste processo. Assim, a adaptabilidade - dos profissionais e dos projetos - será o fio condutor para entregas mais assertivas e passíveis de evolução.
Essa é a forma como o designer entende o que é o design no futuro.
Fundado em 2008 em Jaraguá do Sul / SC, o Firmorama é a extensão do que credamos. Uma maneira de fazer e pensar que a coexistência nos torna livres para seguir os caminhos mais amplos, nos quais os rótulos não são mais importantes do que as possibilidades. Através de projetos pelo branding, comunicação e design, construímos relações mais autênticas e relevantes entre marcas e pessoas, movidos, pensamento estratégico e criativo de trazer ideias para a realidade. Entre os clientes que fazem parte de nossa história estão marcas como Evino, SporTV, MTV, Coca-Cola, Brahma, Fundação Hermann Hering, Grupo Lunelli e Havaianas.
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Designer e tipógrafaRJ – BE
O design, como disciplina na interseção entre o criativo e projetual, tem a capacidade de transformar não só artefatos mas também a cultura e sociedade em que vivemos. É importante começarmos a questionar a valorização de sistemas e estéticas que perpetuam o ponto de vista tradicional e eurocêntrico. Não é segredo que sou fã de projetos inteligentes e historicamente orientados, especialmente por designers que abraçam suas raízes, trajetórias e narrativas, valorizando diversidade, em vez de continuamente reciclar as mesmas tendências e visões artísticas. Todos temos um papel importante na construção do que queremos ver no futuro, mas principalmente no presente. Seja autêntico e faça a diferença!"
Essa é a forma como o designer entende o que é o design no futuro.
Bacharelada em Design Gráfico pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-Rio) e pós-graduada em Typeface Design pela Type @ Cooper, nos Estados Unidos, foi a primeira mulher brasileira a ter uma fonte premiada pelo Type Directors Club, com a tipografia Lygia, inspirada na obra neo-concretista de Lygia Clark — que em 2018 também foi selecionada para a 8ª Bienal Tipos Latinos. De 2005 a 2013, trabalhou para algumas das maiores revistas do país como Elle, Capricho, Superinteressante e Gloss. Hoje, atua de forma independente como designer de tipos em Berlin, colaborando com foundries renomadas como Commercial Type, Frere-Jones, AdobeFonts e GoogleFonts. Flavia conquistou reconhecimento nas 9ª, 10ª e 12ª Bienais Brasileiras de Design Gráfico, certificado de excelência na 63 & 64 TDC Design Competition, e cubos de prata e bronze no 98 ADC Annual Awards/The One Club for Creativity.
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DesignerSP – NY
Espero que o design seja uma área cada vez menos nichada e elitizada. Que seja reconhecido não só pelo produto visual final, mas como uma tradução do modo de pensar. Que a empatia e a racionalidade intrínseca ao nosso processo não deixará petrificar pensamentos, políticas e estéticas que não nos servem.
Essa é a forma como o designer entende o que é o design no futuro.
Gabriela Namie é uma diretora de arte e designer paulistana, morando em Nova Iorque. Atualmente, ela é diretora de arte do YouTube Music. Antes disso, ela co-fundou o Estúdio Barca em São Paulo, foi designer senior no estúdio Sagmeister & Walsh e trabalhou em diversas agências e estúdios em branding. Ela trabalhou com marcas como Google, Spotify, Nespresso, Natura, Globo, etc. Seu trabalho foi reconhecido pela revista Form, podcast Diagrama, Bienal Brasileira de Design Gráfico, Indigo Awards, A'Awards, etc.
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Estúdio de designBH
A construção permanente de um presente melhor e para todos
Essa é a forma como o designer entende o que é o design no futuro.
A Greco é uma empresa de design, com atuação nas áreas de identidade visual, sinalização e projetos editoriais.
Em pouco espaço de tempo a empresa se tornou uma das mais premiadas do Brasil. Apenas nos últimos anos podem ser citados Design Lions no Festival de Cannes, D&AD, Grand Prix no Red Dot Design Award, iF Communication Award, Prêmios Lusófonos, London International Awards e Prêmio e Menção na Bienal Iberoamericana de Diseño.
Gustavo Greco é fundador e diretor de criação e atua também na área acadêmica, como professor do curso de Pós-Graduação em Gestão de Marcas do IEC – Instituto de Educação Continuada PUC MG, e coordena o curso de pós-graduação Design Exponencial do Uni-BH que leva sua assinatura. Ele se dedica a iniciativas de difusão do design na sociedade brasileira, como Presidente nacional da Abedesign. É jurado frequente de premiações no Brasil e no exterior e, sob sua direção de criação, a Greco participou das últimas edições da Bienal Nacional de Design Gráfico (ADG Brasil) sendo destaque no ano de 2017. Gustavo é o curador da 13ª Bienal Brasileira de Design Gráfico – 2019 (ADG BRASIL). -
DesignerSP
design é desenho para resolver um problema qualquer
foi, é e será sempre issoEssa é a forma como o designer entende o que é o design no futuro.
Carlos Augusto Martins Lacaz, Guto Lacaz é arquiteto pela na FAU SJC 1975.
1978 ganha o prêmio Objeto Inusitado e inicia sua carreira como artista plástico.
Em 1982 realiza Idéias Modernas, sua primeira individual, na Galeria São Paulo. 1985 ELETROPERFORMANCE na 18ª Bienal, 1987 Eletro Esfero Espaço na exposição A Trama do Gosto. Em 1989 a composição flutuante Auditório para questões delicadas no lago do Ibirapuera e Cosmos – um passeio no infinito no MASP.
Prêmio APCA Novas Mídias 1988
Prêmio Abril de Jornalismo ilustração 1983/1990/91
Melhor trabalho Imagem do som de Caetano Veloso 1998
melhores designers – revista Design Gráfico 2000
Melhor trabalho imagem do som de Dorival Caymmi 2005
Prêmio APCA Obra Gráfica 2007
Prêmio APCA Fronteiras da Arquitetura 2017
Em 1995 ganha a Bolsa Guggenheim, em 1999 o espetáculo Máquinas III no Teatro Cultura Artística, em 2014 Ulysses, o elefante biruta no Parque Pedreira do Chapadão em Campinas.
2017 ADORARODA, intervenção urbana no Largo da Batata. 2018 art lab na Galeria Marcelo Guarnieri e Prêmio APCA Fronteiras da arquitetura. 2019/2020 – alegro na Chácara Lane.
Livros publicados: Desculpe a Letra - Ateliê Editorial, Gráfica - Arte Moderna, omemhobjeto - Decor Books, 80 desenhos - Dash Editora,
Arte é energia - IOK, Contas Anacíclicas, O roubo do Monumento as Bandeiras, inveja e FUTURO - edições do autor
É Membro da AGI – Alliance Graphique Internationale -
Designer e ilustradorSP – SC
O design no futuro para mim será cada vez mais múltiplo em todas as suas áreas de atuação, se ramificando paralelamente com os avanços e as mudanças sociais e tecnológicas que acontecem hoje em dia.
Essa é a forma como o designer entende o que é o design no futuro.
João Lavieri é um desenhista, designer gráfico e ilustrador com formação em comunicação visual que desde 2006 desenvolve projetos dentro e fora do país. Durante os primeiros anos da sua carreira, trabalhou com estúdios como Estúdio Colletivo e a produtora VetorZero / Lobo criando trabalhos para os mais diversos clientes e plataformas. Com experiência adquirida durante 5 anos em 2011, criou seu estúdio onde trabalha de forma colaborativa e independente com profissionais e empresas do mundo todo.
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Artista visualSP
João Ruas is a visual artist from São Paulo. He has worked in studios between Brazil and the United Kingdom for several years before shifting focus to personal artwork and exhibitions. Some of the inspirations behind his work are the dawn of mankind, folklore, magical realism, the concept of wabi-sabi (侘寂) and human conflict.
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Designer e ilustradorSP
Acredito que o design é mais do que uma ferramenta visual e estratégica para promover marcas e negócios. Quando encarado como interface a serviço das pessoas, o design se apresenta como uma ferramenta poderosa de transformação social, desafio que se torna cada vez mais urgente nos tempos que vivemos e no futuro que se aproxima. Em um mundo inundado por informação, o que podemos fazer para que essas mensagens tornem-se claras e acessíveis ao maior número de pessoas? O que nós, enquanto designers, podemos fazer para promover uma sociedade mais justa e igualitária? Acredito firmemente que essas são perguntas fundamentais para definir nosso papel no futuro.
Essa é a forma como o designer entende o que é o design no futuro.
Johnny Brito é designer gráfico e ilustrador nascido em Recife-PE e criado em São Paulo-SP, graduado pela Belas Artes de São Paulo e pós-graduado em Design Estratégico pelo Instituto Europeo di Design. Nos últimos anos seu trabalho esteve presente em eventos de design como a Bienal Brasileira de Design Gráfico (Brasil, 2013, 2015, 2017 e 2019), bid_18 Bienal Iberoamericana de Diseño (Espanha, 2018) - Premio Diseño Gráfico y Comunicación Visual, Exposição ADG 30 anos (Brasil, 2019), Latin American Design Awards (Peru, 2020) - Prata na categoria Self-initiated Graphic Design, Prêmio Bornancini de Design (Brasil, 2020) - Ouro nas categorias Identidade Visual e Promocional, Bronze na categoria Promocional e Latin American Design Awards (Peru, 2021) - Prata na categoria Graphic Design Poster. Também apareceu em publicações especializadas do Brasil, Argentina, Estados Unidos, Reino Unido e Espanha.
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DesignerSP
Como dizia o Milton Glaser, não existe virtualmente nenhuma atividade humana que não envolva o design, entendido como projeto de algo.
No sentido mais amplo, como é entendido na língua inglesa, onde existe o Lighting designer, o set designer, o production designer, o fashion designer e assim por diante.
Aqueles que se abrirem para compreender o mundo serão os novos demiurgos. Coordenadores das ações complexas onde diversos profissionais irão colaborar.Essa é a forma como o designer entende o que é o design no futuro.
Em 1991, depois de 4 anos num estúdio com um sócio e 7 funcionários, que atendia vários clientes, decidi ficar sozinho, fechar o Estúdio e sair com portfólio debaixo do braço para entender o que eu fazia. Aos poucos o estúdio foi crescendo, se transformando na Máquina Estúdio, nunca ultrapassando 5 integrantes. Minha opção era nunca crescer ao ponto onde não pudesse criar e poder ter controle de tudo que era produzido ali. Foram 30 anos no formato colaborativo, onde cada um tinha identidade própria e seu crédito reconhecido. Gostava de conhecer e entender cada um que chegava. Formaram-se ali grandes designers e amigos, que seguiram suas carreiras com sucesso.
Tempos pandêmicos. Em 2020, forçado pelos novos tempos, de novo resolvi fechar e mudar. Senti que pilotava um grande e pesado navio, onde qualquer mudança de rumo era difícil e demorada. Atualmente, trabalho em casa. Posso cozinhar enquanto trabalho, e faço parcerias com diversos designers. Usufruo uma leveza há muito tempo desconhecida.
Kiko Farkas, julho de 2021 -
Estúdio de designCE
O design no futuro vai ser cada vez mais transversal às outras disciplinas. Acreditamos que o design pode potencializar desde um posicionamento político até um posicionamento de uma multinacional.
Essa é a forma como o designer entende o que é o design no futuro.
Somos um estúdio de gráfico e motion design que em 5 anos, coleção dos principais prêmios de design do país, como a Bienal Brasileira de Design e Brasil Design Awards, se tornando destaque no cenário de design da região. As fronteiras do país foram expandidas, quando entramos na shortlist do Latin America Design Awards e fomos selecionados para a Bienal Iberoamericana de Diseño em Madrid.
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Estúdio de designDF
O design no futuro pode ser uma boa ferramenta de reconstrução, caso o rumo das coisas melhore, mas as missões Voyager 1 e 2 continuarão por aí!
Essa é a forma como o designer entende o que é o design no futuro.
Molde.cc é um estúdio de design formado em Brasília por Felipe Cavalcante e Gabriel Menezes, com atuação multidisciplinar e foco em projetos de identidade visual, tipografia e design editorial. Acreditamos no design como um meio de transformação social e individual; como oportunidade de encontro e diálogo com iniciativas que nos inspiram; e como ferramenta de materialização de ideias em concepção, mantendo espaço para experimentação e desenvolvimento de linguagem visual em nossa prática. Em 2020 o estúdio recebeu os prêmios: CLAP Platinum 2020. Mejor diseño gráfico en la miscelánea; Selección; CLAP 2020. Mejor diseño de libro ilustrado; Prêmio Brasil Design. Bronze na categoria Craft for design: fotografia. Identidade visual 8º Curta Brasília; Prêmio Brasil Design. Prata na categoria Design editorial e Prix de la Photographie de Paris - PX3 (Ouro na categoria fotolivro do ano) com o livro: Sobre quase nada / Quase nada, de JR Bassul. Em 2021 o estúdio representou o Brasil no LAD awards – Latin American Design Awards – onde recebeu o troféu de bronze na categoria graphic design - integrated graphics.
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Designer e ilustradoraRJ
Design no futuro é projetar mundos melhores, diversos, inclusivos e humanos. Projetar a partir de forma, função e afeto, sendo afeto tanto no resultado do trabalho quanto na perpetuação de boas práticas de processo, trabalho e relações humanas.
Essa é a forma como o designer entende o que é o design no futuro.
Paula Cruz é designer bruxa + ilustradora porradeira. ✨ É formada na graduação pela EBA / UFRJ e mestra em Design pela PUC-Rio, onde pesquisa sobre publicações híbridas e novas formas de leitura. Ela atravessou o Atlântico para estudar os mestres em design holandeses na Willem de Kooning Academie em Rotterdam, Holanda. Atualmente mora no Rio de Janeiro e atua como professora de design + ilustração no Crehana e na Miami Ad School desde 2019. É criadora do Modernismo Funkeiro, projeto que une a irreverência do funk com uma sobriedade do design modernista numa série de cartazes tipográficos. Já pesquisamos para clientes como Google, Descomplica, Editora Morro Branco, O Globo e Youtube Brasil. Paralelamente ao trabalho e estudos, constroi projetos autorais que un design, ilustração e pesquisa, tais como livros, cartazes e quadrinhos. ✍️
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DesignerSP – NY
O papel do design no futuro é naturalizar o diverso, levando um contexto em que diversidade de ser tratada como exceção, como um elemento a parte, e sim como algo natural e intrínseco em qualquer situação. É ser cara e voz para questões políticas, sociais e ambientais, criando a imagem e consequentemente a memória de movimentos cada vez maiores. É buscar formas de ir além do design, de utilizar sua criatividade e processos para tornar-se uma plataforma geradora de ideias e mudanças efetivas. Em resumo, o design do futuro deve ser afetivo, consciente e adequado do seu papel, apropriado-se da sua importância para dar voz a quem precisa.
Essa é a forma como o designer entende o que é o design no futuro.
Pedro é um Designer gráfico e Diretor de arte focado em explorar processos diferentes na criação de projetos e imagens expressivas. Com habilidades diversas e um interesse particular no diálogo entre 2D e 3D, ele usa forma, volume, textura e cor para investigar e elevar o potencial criativo de cada projeto. Formado em Design gráfico pela Universidade Estadual Paulista e com passagem de um ano pela The New School, Pedro já viveu e estudou em Nova Iorque, Barcelona e São Paulo, criando visuais estáticos e em movimento para projetos que busquem uma abordagem de design mais expressiva, envolva e emocional.
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Designer e ilustradorRJ
Em uma das realidades possíveis, espero que o design se entenda melhor como uma área de conhecimento mutante, e que essas mudanças acontecem muito rápido. A busca pela explicação simples e rápida do que é design talvez seja colocada de lado por um tempo, dando mais espaço à uma outra compreensão: que pode ser muito proveitoso acolher essas transformações com naturalidade e não brigar tanto com os instrumentos de trabalho disponíveis. E, fundamentalmente, não brigar com a nossa própria existência como designers.
Essa é a forma como o designer entende o que é o design no futuro.
Renato Faccini é designer carioca formado pela UFRJ. Trabalhou no jogo Alice: Madness Returns, do estúdio Spicy Horse, lançado pela Electronic Arts para Playstation, PC e XBOX. Fez capas para Adventure Time Comics e Regular Show Comics (EUA) e ilustra as capas brasileiras da série Crônicas de Starbuck, de Bernard Cornwell. Ilustrou para as revistas Superinteressante, Capricho, Mundo Estranho, Aventuras na História, Vida Simples e vários outros títulos. Entre seus clientes estão Visorama, IdeaFixa, Mucha Tinta, Agência Norte, Ogilvy, Leo Burnett, Seagullsfly, WMcCann, ALMAP BBDO, Artex, Devil's Due (EUA), BOOM! Studios (EUA) e Copa Studio. Estreou como roteirisrta na série animada Ico Bit Zip (Copa Studio). É co-criador e diretor de arte do board game Labyrinx, publicado pela Redbox. Nesse momento em 2021 é conselheiro da ADG e está concluindo o mestrado em design pela UFRJ.
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DesignerRJ
Conectado e seletivo
Essa é a forma como o designer entende o que é o design no futuro.
Nascido no Rio, é designer, ilustrador e educador. Viveu entre Paris, Londres e Nova Iorque a partir de 1979. Mora em São Paulo desenvolvendo projetos para mídia impressa e digital, de identidade visual e criativa. Com indivíduos no Centre Georges Pompidou (1982), Instituto Tomie Ohtake (2009) e Museu da Casa Brasileira (2016), organizou entre outras como mostras Brasil em Cartaz (2005), Connexions> Conexões (2009) e Manifesto Gráfico (2017). Figura de destaque na cena da criação é membro da AGI _ Alliance Graphique Internationale desde 1997.
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DesignerDF – NY
Eu imagino um futuro do design que saiba olhar diferentes contextos. E que consiga não só reconhecer, mais também incorporar eles em suas resoluções. Que valorize as manifestações e expressões fora do ciclo comercial. Que consiga criar recursos que preservem o presente e o passado. E principalmente, que questione mais do que responda.
Essa é a forma como o designer entende o que é o design no futuro.
Rogério Lionzo é designer gráfico formado em pela Universidade de Brasília e trabalha na área há mais de 15 anos. Já teve trabalhos premiados na Bienal Brasileira de Design Gráfico da ADG, na Bienal de Tipografia Latino-americana Tipos Latinos e em diversas premiações internacionais, como o Festival de Cannes, o Red Dot Award e o Innovation by Design Awards pela Fast Company. Atualmente mora nos Estados Unidos e é Diretor de Criação na empresa Aruliden, onde lidera o time de design gráfico em projetos de identidade visual e embalagem. Ele também é o fundador e host do podcast Diagrama.
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Designer e ilustradorMA
Tem que ser o agora! Design com responsabilidade, de olhos na sociedade, no planeta ... Me enche os olhos vê o design além da estética, tocando em pontos básicos que mudam comunidades inteiras. Acredito nisso, olhar além da janela do computador ou do estúdio e ser essa ferramenta de transformação. Somos feras!
Essa é a forma como o designer entende o que é o design no futuro.
Romildo Rocha é artista visual de São Luís que trabalha aspectos da cultura e do cotidiano nordestino em exemplos e murais pela cidade. Inspirado fortemente pela Literatura de Cordel e pela xilogravura - reprodução de imagens a partir de madeira entalhada - ele revela os encantos regionais, desde uma quebradeira de coco, uma lida dos vaqueiros com o gados até às nuances dos sotaques de bumba-meu-boi em uma linguagem visual própria. Rocha também é designer maranhense, formado pela Universidade Federal do Maranhão e organizador do Cores da Vila, projeto social que acontece anualmente em São Luís, com o intuito de levar arte e assistência social na comunidade da Vila Embratel, bairro periférico da capital maranhense.
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Estúdio de designRJ – UK
Acredito que o futuro do design está em nossas mentes. Somos nós que o projetamos, que o reinventamos, que o moldamos. Mas não há
somente um futuro para o design, teremos múltiplos futuros. O design será cada vez mais multidisciplinar e conviveremos constantemente
com novas especializações dentro dessa disciplina.Essa é a forma como o designer entende o que é o design no futuro.
Estúdio de design, criando um trabalho com significado, envolvente e duradouro. Tudo em que trabalhamos - uma nova marca, uma experiência digital, um livro ou outra coisa - vamos ao cerne, para encontrar o que importa.
Nosso trabalho é comunicar claramente suas crenças de maneira marcante, comovente e eficaz. -
DesignerRS – SP
Tereza não se sente à vontade para falar sobre o futuro.
Essa é a forma como o designer entende o que é o design no futuro.
Tereza Bettinardi é designer gráfica. É formada em Desenho Industrial/Programação Visual pela Universidade Federal de Santa Maria. Teve trabalhos premiados nas Bienais Brasileiras de Design Gráfico da ADG, no Prêmio Jabuti, Prêmio da Música Brasileira na categoria Projeto Visual e selecionados pelo Type Directors Club de Nova York. Atua em seu próprio estúdio.
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Estúdio criativoRJ
Integração, colaboração, diversidade, posicionamento e supervalorização do trabalho criativo / autoral. Também veremos algumas funções clássicas de nossa profissão sendo descartadas e outras substituídas por automações cada vez mais eficaz. O futuro representa a esperança de que o design seja cada vez mais o meio, e não o fim. Que deixe de ser um adjetivo de quem o encara como algo efêmero, e torne-se verbo, ação, projeto
Essa é a forma como o designer entende o que é o design no futuro.
A Visorama é um estúdio criativo nascido no Brasil, mas feito para o mundo. Geramos conteúdo no contato direto com marcas e restrições. Forma, função e experimentação. Nossa visão é multidisciplinar. Criamos para grandes marcas e agências de publicidade, assim como para canais de TV, mídias sociais e OOH digitais. Peças estáticas e em movimento. Soluções interativas, séries animadas e documentários. É assim que garantimos a faísca do inédito, a emoção viva, a mistura de doce com salgado que tanto nos define. Nosso tempo é plural e isso se traduz em um olhar criativo, mas também técnico e assertivo. Estamos baseados no Rio de Janeiro, São Paulo e Lisboa, mas atuando globalmente, há 18 anos, de forma sólida e reconhecida.